Maya
Peguei um táxi e fui para casa. Com a cabeça cheia em mil pensamentos, passei a noite em claro virando de um lado para o outro na cama. Quando amanheceu, levantei-me e desci para preparar o café da manhã. Estava tirando a última panqueca no fogo quando a porta da frente foi aberta e o meu pai passou por ela.
— Bom dia — desejou sentando-se à mesa da cozinha.
— Bom dia, pai. Como a mamãe está? — perguntei temendo que a resposta fosse: “piorando”.
— Ela acordou e a levaram para o quarto esta manhã.
— Você a viu?
— Sim, por meia hora.
— Tudo vai ficar bem — disse sentando-me na cadeira à sua frente. — Vou voltar para Houston e tentar um empréstimo.
— Acha que consegue? — perguntou encarando-me com um olhar triste.
— Sim. Vou fazer o possível — disse com firmeza.
Após comer panquecas e ovos com bacon, ele subiu para seu quarto na expectativa de conseguir dormir um pouco. Coloquei as louças sujas na lavadora e fui para o hospital no carro do meu pai. O médico permitiu somente um acomp