Capítulo 17

Maya

Ao entrar, a minha mãe dormia profundamente. Também não era para menos, eles haviam dado morfina a ela. No seu rosto, havia resquícios de uma feição de dor, o que fez o meu coração doer. Queria poder livrá-la deste sofrimento.

Tirei as rosas secas que estavam no vaso de flores sobre a mesa aos pés da cama e as joguei no lixo ao lado da porta. Peguei o vaso e fui ao banheiro enchendo-o com água limpa. Ao voltar para o quarto, encontrei uma enfermeira que verificava a medicação que corria direto para as veias da minha mãe. Ela sorriu simpática e elogiou os girassóis que eu colocava na água.

Deixei o vaso sobre a mesinha com todos eles virados para ela, assim quando acordasse seria a primeira coisa que veria. A enfermeira saiu e eu me sentei na poltrona ao seu lado da cama velando o seu sono. Logo o meu pai entrou e ficou de pé ao lado da sua esposa, segurando firme a sua mão, chorando em silêncio.

— Vai ficar tudo bem, pai — disse levantando-me e indo até ele. — Nós vamos conseguir
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