Maya
— Sabia que era você quando a vi na janela — disse ele parando ao lado da Carla com um sorriso reluzente no rosto.
— Oi — admirei algumas mechas dos seus cabelos ficarem mais claras ao reflexo do sol.
— Então é aqui que você mora três meses por ano?
— Oi. Eu sou a Carla — apresentou-se ao Higor. — Ainda não tinha tido o prazer de conhecê-lo. Seja bem-vindo a vizinhança — disse com um enorme sorriso malicioso escancarado no rosto.
O que essa mulher ainda faz aqui?
— Sou Higor — apresentou-se a ela apertando a sua mão.
— Até mais, Maya. Mande melhoras a sua mãe. — Ela afastou-se com um sorriso falso, voltando para sua casa.
— Melhoras a sua mãe? Ela está doente? — Podia jurar que vi preocupação nas suas perguntas.
— O que você faz aqui? — perguntei desconversando-o para evitar respondê-lo. Não era um assunto que queria conversar com ele.
— Uau! Você não é muito sutil em mudar de assunto. — Sorriu sem graça. — Mas, respondendo à sua pergunta, minha tia-avó Beth mora naquela casa —