O business center esvaziou-se. Após a saída de Lucas Meyer, Henry e Zoey mergulharam no trabalho. Por três horas, o silêncio foi preenchido apenas pelo clique dos teclados e pela voz grave de Henry ditando comandos. Ele estava tentando usar o volume do trabalho como uma cortina de fumaça contra a atração, mas a estratégia estava falhando.
Eles atingiram um impasse na lógica de contingência do Sigma-7. O problema era físico, exigindo uma visualização além das telas.
— Não está funcionando, Henry — Zoey murmurou, o primeiro nome escapando em meio à frustração intelectual.
Ele a olhou, e desta vez, a raiva do ciúme havia sido substituída pela necessidade. O CEO cedeu lugar ao cientista.
— Onde está o ponto cego? Venha cá.
Henry se levantou e a chamou para perto do terminal principal, onde ele havia espalhado diagramas de fluxo em papéis avulsos. A mesa do business center não era suficiente.
Zoey hesitou por um segundo. A instrução a forçava a entrar no espaço pessoal dele, violando todas