Rosa respirou fundo, tentando manter a calma diante da teimosia de Ricardo. Ela sabia que discutir com ele seria inútil, mas ao mesmo tempo não queria ceder à manipulação que ele exercia tão bem.
— Certo, você quer que eu fique, então... o que quer que eu faça? — ela perguntou, cruzando os braços, tentando ao máximo não parecer afetada pela situação.
— Preciso de algumas coisas. Começando pelo meu laptop, que está naquela mesa — ele apontou para o canto do quarto, onde seu notebook descansava em uma cadeira. — Tenho algumas pendências para resolver.
Rosa revirou os olhos, caminhando até o laptop.
— Você não deveria estar trabalhando. O médico foi bem claro sobre isso, conversei com ele anes de entrar, nos encontramos no corredor.
— Ah, Rosa, sempre tão obediente às regras. — Ele sorriu de forma provocativa, inclinando-se um pouco para observá-la melhor. — Quem diria que seria você a me dar lições de como me comportar?
Ela entregou o laptop com um movimento brusco, sem dizer nada. Ele