A floresta parecia mais densa e escura conforme Laura e Gabriel corriam por entre as árvores. O som das folhas secas sob seus pés era abafado pelo coração acelerado de ambos. Atrás deles, os faróis dos veículos de Marcelo iluminavam partes da mata, varrendo o terreno como olhos atentos em busca de sua presa.
— Precisamos encontrar um esconderijo! — Gabriel sussurrou, puxando Laura para trás de um tronco caído.
— Samuel... — Laura murmurou, ainda relutante em deixá-lo para trás.
— Ele sabia o que estava fazendo. — Gabriel respondeu, segurando sua mão com firmeza. — Precisamos seguir em frente, ou tudo terá sido em vão.
Laura fechou os olhos por um breve momento, lutando contra o peso da culpa, antes de assentir.
— Tudo bem. Mas precisamos de um plano.
Os sons de vozes se aproximavam. Os homens de Marcelo estavam vasculhando a área, atentos a qualquer movimento. Laura olhou ao redor, buscando algo que pudessem usar a seu favor. Foi quando notou uma pequena trilha descendo a encosta íngr