O tempo parecia ter parado. O som distante das sirenes, os passos apressados dos homens de Marcelo e o leve zumbido da eletricidade remanescente no armazém tornavam a cena ainda mais tensa.
Laura, Samuel e Gabriel estavam de frente para Marcelo, que mantinha a arma apontada para eles. Seu olhar não era de um homem derrotado — era de alguém que ainda acreditava ter o controle.
— Vocês vieram até aqui acreditando que tudo terminaria com a exposição das provas. — Marcelo começou, sua voz fria e calculada. — Mas se tem algo que aprendi ao longo dos anos, é que sempre há uma maneira de virar o jogo.
Laura deu um passo à frente, mantendo a postura firme.
— O jogo já acabou para você, Marcelo. Você perdeu.
Marcelo riu suavemente, balançando a cabeça.
— Perdi? Então por que sou eu quem está com a arma?
Samuel olhou para os lados, analisando suas opções. Helena estava lá fora, tentando manter os sistemas fora do ar, mas eles precisavam de algo mais para sair dali.
— Se fosse tão simples assim,