O silêncio que se seguiu ao envio dos dados foi quase ensurdecedor. Laura ainda segurava o celular, o dedo pressionando o botão que acabara de expor todas as provas contra Marcelo para o mundo. Ela sentiu o coração acelerar, não de medo, mas de alívio. Finalmente, o que haviam lutado tanto para alcançar estava feito.
Mas o olhar de Marcelo não refletia derrota. Pelo contrário, seus olhos brilhavam com uma fúria contida, misturada a algo mais perigoso: um plano que ainda não havia sido revelado.
— Vocês acham que venceram? — Marcelo quebrou o silêncio, sua voz baixa, mas carregada de ameaça. — Acreditam que a verdade basta para derrubar alguém como eu?
Samuel deu um passo à frente, a expressão dura.
— A verdade sempre encontra um jeito. Você não pode controlar tudo.
Marcelo riu suavemente, balançando a cabeça como se estivesse ouvindo uma piada.
— Vocês realmente não entendem como o mundo funciona. Não é a verdade que importa. É quem a controla.
Laura manteve o olhar firme em Marcelo,