Liana Romanov Lambertini
Carros pretos e robustos seguidos por outros tantos que traziam seguranças em um esquema digno de reis. Não era apenas uma visita familiar, era um encontro de titãs. Eu estava ali, a caminho da mansão Lambertini, meu coração acelerado de emoção e alívio, esperando a minha mãe, os meus irmãos e sobrinhos. Nosso encontro no Hangar foi breve, mas agora era hora de matar a saudade.
Alexander Romanov, o primogênito, desceu primeiro, a imponência no olhar de um Don russo, mas ao me ver, aquele semblante duro se suaviza mais uma vez. Minha cunhada Elisabeth, sempre elegante, surgiu ao lado dele, com George e Geovane logo atrás, dois jovens moldados pela firmeza e disciplina das suas raízes, mas com um brilho curioso no olhar ao pisarem no território Lambertini. O elo? Eu, Liana Romanov Lambertini.
Logo depois, Maxim, meu irmão do meio, apareceu, acompanhado de Astrid e dos gêmeos Luan e Juan. O tempo não havia apagado os traços de menino que eu ainda enxergava neles