Embora fosse constrangedor, naquele momento Patrícia já não podia se importar com isso.
Ela só queria cobrir seu rosto para que ninguém pudesse vê-la.
O longo vestido de gala caía ao redor dela como uma sereia ferida.
Teófilo a conduziu rapidamente para fora do salão, com Davi carregando a criança logo atrás.
— Chame um médico imediatamente.
— Certo.
Teófilo estava irritado. Ele desejava Patrícia, mas não nessas circunstâncias.
Além disso, ele não sabia que tipo de substância a nefasta Nilda havia injetado em Patrícia, nem se isso afetaria sua saúde.
O médico já estava dentro fazendo um exame nela, enquanto Teófilo, evitando Patrícia, acendeu um cigarro no corredor.
O céu escuro sobre o mar estava agora repleto de helicópteros, e Davi, percebendo isso, mudou de expressão:
— Presidente Teófilo, você mobilizou uma força de mercenários particulares?
Ele pensou que Teófilo usaria sua posição para chamar militares regulares, mas, em vez disso, Teófilo havia contratado mercenários pri