Uma brisa marinha soprou, e Davi sentiu um arrepio subir pela espinha.
Antes, ele apenas cumpria as tarefas que Teófilo designava, sem compreender a complexidade dos eventos por trás delas. Em que tipo de problemas Teófilo realmente se encontrava?
Além das desavenças familiares, havia rivalidades e maquinações no ambiente de trabalho.
— Presidente Teófilo, o que fazemos agora? — Perguntou Davi.
O olhar de Teófilo era intenso, sua voz, extremamente fria.
— Diga ao Gabriel que ele pode ficar à vontade, trate este barco como se fosse sua própria casa. O que precisar quebrar, quebre. Farei com que ele entenda que não será tão fácil levar esses trezentos e quarenta milhões.
Teófilo atirou a ponta do cigarro no mar, e sua expressão sob a máscara ficou ainda mais sombria:
— O que é meu, ele terá que devolver, com juros.
Os olhos de Davi brilharam, essa era uma jogada astuta!
Nos últimos dias, Teófilo já tinha avaliado o número de subordinados do oponente no barco. Agora, ao a