Durante toda a noite, a chuva caiu incessantemente e, ao amanhecer, Teófilo olhou para a mulher adormecida em seus braços. Com cuidado, ele puxou o cobertor, revelando que ela estava nua, coberta apenas pelos sinais de sua paixão.
Assim que ele se moveu, Patrícia acordou. Ela segurou o cobertor contra o peito e observou o homem que fumava no quintal, cujas costas exalavam solidão.
Pegando o roupão casualmente, ela descalça caminhou até Teófilo e o abraçou por trás.
— O que houve?
Teófilo imediatamente apagou o cigarro e, com um movimento suave, puxou ela para dentro de seus braços. Ele murmurou:
— Paty...
Ele realmente sentia o que antes era sentido por Patrícia, aquela insegurança dolorosa, como se a pessoa à sua frente pudesse desaparecer a qualquer momento.
Seus dedos traçavam seus olhos e sobrancelhas lentamente descendo, como se quisesse gravar permanentemente seu rosto em sua mente.
— Você é realmente a Paty? — Teófilo perguntou com um olhar confuso. — Mesmo te abraçando, sint