Matheus percebeu imediatamente a mulher que Teófilo abraçava. Seu rosto delicado, como o de uma boneca de porcelana, estava ruborizado, com as bochechas levemente coradas, semelhantes às cerejeiras após três dias de floração.
Vestida com um elegante vestido branco, ela parecia ainda mais delicada e graciosa, com um belo colar adornando seu pescoço.
Ao encontrar o olhar de Teófilo, ela ficou ainda mais envergonhada e murmurou baixinho:
— Eu disse para não fazer isso, olha só você.
Teófilo segurou sua mão e beijou ela nos lábios, sem esconder seu afeto indulgente:
— Beijar minha própria esposa, qual o problema?
Enquanto dizia isso, ele olhou para Matheus com uma sobrancelha erguida:
— O Sr. Matheus não se importa, não é?
Patrícia, se sentindo acuada pelo marido ciumento, se lembrou de que, desde que Matheus havia mostrado interesse nela na noite anterior, Teófilo não a deixava em paz.
Matheus se lembrou dos arquivos, que mencionavam Patrícia ter tido um filho que nasceu prematuro, e após