— Um passarinho me contou que o aniversário foi um sucesso, que teve até convidadas especiais. Sheik diz sorrindo deitado em nossa cama, eu tinha acabado de chegar da festa. — Digamos que tanto eu quanto a mãe da Glenda entendemos que nós duas erramos e resolvemos fazer a coisa certa. — Estou muito orgulhoso de você. Ele diz ficando sobre mim. — A é? Muito orgulhoso? Pergunto sorrindo enquanto ele beija várias partes de do meu rosto. — Muito! Merece até um “grande” presente. — Hummmm, adoro “grandes” presentes. Faço minha melhor cara de safada. — Ahhh eu sei disso... E como sei! Ele se esfrega em mim e já consigo sentir uma grande ereção. Em um movimento rápido mudo nossa posição, agora eu estou em cima dele e começo a rebolar em seu pau ainda vestida. — Ansiosa para pegar esse presente, tô tão ansiosa que estou prestes a beija-lo assim que eu estiver ele em minhas mãos. Falar isso foi o suficiente para deixar sheik louco, ele troca nossa posição novamente e em questão
Sheik...Essa semana estava foda, vários b.os para resolver, eu tentava não passar preocupação pra Ju, ela acabou de sair da prisão e o que ela precisa no momento é paz. Depois de passar o papo para Anne sobre minha comunidade ser dela também me despeço delas e sigo para a boca, estávamos em alerta vermelho, rolava um boato que os canas queriam invadir de novo. — Aí patrão, tá dando maior b.o lá no pé do morro! Alisson entra em minha sala bufando. — Qual o b.o da vez? Encosto meu corpo na cadeira me preparando para mais uma dor de cabeça. — Os motoboys da pista estão deixando morador aqui no pé do morro, os moleques do moto táxi daqui não gostaram e tacaram ovo podre e tomate nos da pista, resumindo, deu maior b.o, os moleques da pista estão puto e tem um vídeo já rolando na internet. Eu não estava entendendo nada. — Deixa eu vê esse vídeo? Alisson me mostra o vídeo e porra, eu tenho certeza que isso vai dá b.o. — Por que os moto táxis daqui do morro se emputeceram? Algum da
Alguns dias depois... — A mansão da rua 7 já está pronta. Nick diz rindo sentado a minha frente. — As "primas" chegam amanhã! Estevão roça uma mão na outra sorrindo. — Vocês estão todos assanhadinhos! Digo rindo. — Nick tem que ficar na dele por que se não minha prima capa ele! Essa semana começaria funcionar uma casa de “massagem” aqui no morro, era uma forma de lavar dinheiro que meu contador deu a ideia, não seria algo para eu administrar, mas seria algo que me favoreceria. — Quero você responsável em ficar de olho nos lucros da casa e vê se não se emociona com alguma puta! Zoo Estevão e geral rir. — Me emocionar com puta é impossível, mas talvez eu faça vários testes drivers. O safado diz gargalhando. ....Chego em casa e já vou direto pro quarto, eu precisava bater um lero com Ju, ela andava estranha essa semana e eu já cansei de esperar o tempo dela para se abrir. — Ju?? Chamo subindo as escadas mais Simone chama minha atenção. — Não grita Allan, vai acordar o Jr
Whatsapp... — Como você está? — Hoje não muito bem. Respondo. — O que aconteceu desta vez? — A mesma coisa de sempre! “Jhu, abre essa porta! Meu pai grita do outro lado. — Não enche, pai! Grito. " Abre agora ou então vou arrombar! Reviro os olhos com tédio, mas me levanto e abro a porta." — Pronto, satisfeito? Digo e já dou logo as costas a ele, voltando para o meu celular. — Muito! Mantenha essa porta destrancada, ouviu! Respiro fundo e resolvo ignorar, fazendo ele resmungar algo que não prestei atenção e sair do meu quarto. — Ainda seu pai? — Como sempre! Ele pega no meu pé o tempo todo e eu já estou saturada. Volto a digitar bufando. — Falta pouco para você fazer 18 anos e se livrar dessa opressão! — Não vejo a hora, estou contando os dias. — Queria te encontrar... — No momento certo nos encontraremos, mas fala sobre você, como você está? Mudo de assunto e ele demora a digitar. Meu nome é... Bom, podem me chamar de Jhu, é assim que todos me chamam, tenho 17
Foram quatro horas tentando convencê-lo a me deixar na estrada, falei sobre o meu pai, sobre meu irmão, sobre meus padrinhos, mas ele não esboçava medo algum, era como se ele já soubesse quem eu era e já tivesse planejado tudo. Passamos por uma placa dizendo “Bem vindo a Penedo”, eu conhecia o local, já vim a passeio com meus pais em uma época em que eles eram felizes. Era uma cidade turística, conhecida como a Finlândia brasileira, eu só não entendia o por que ele estava me trazendo pra cá, já que aqui não era onde ele morava, pelo menos não foi o que ele me disse. — Meu Deus... Você mentiu pra mim?! Digo assustada. — Sobre o que? Sobre onde eu moro? Ele tem uma voz divertida e eu juro que a cada hora tenho mais pavor dele. — Marcell é pelo menos seu nome verdadeiro? Questiono. — Talvez sim, talvez não! Ele responde irônico. Paramos em frente a um conjunto de casas, casas simples. Era um corredor e passávamos por várias casas amarelas, uma grudada na outra e no final desse
Pegamos as sacolas e seguimos para a casa, a todo tempo ele olha pelo retrovisor. — Você ligou pra quem? Ele grita e eu acabo levando um susto. — Pra ninguém. Respondo gritando também e me arrependo na hora, por que sinto sua mão em cheio acertar minha boca que sangra na hora. — Fala direito comigo sua putinha mimada... Pra quem você ligou, porra! Ele grita mais uma vez. — Pro meu irmão, mas disquei o número errado no nervosismo. Digo chorando e tentando parar o sangramento. Assim que entramos em casa, Marcell já vai me jogando em cima do colchão. — Eu avisei, você não me ouviu... Marcell arranca o cinto que está prendendo suas calças e meus olhos se arregalam, sem demora já sinto a primeira cintada em minhas pernas. — Não grita! Ele diz enquanto me acerta outra e mais outra e mais outra... Estou encolhida no colchão, meu corpo está todo marcado, pernas, braços, minha boca está inchada e meu rosto tem marcas de sua mão. Marcell saiu de casa logo após me bater e não sei
Sheik...Isso não é justo Allan!Olho para Duda que está questionando o fato de eu ter dormido com tom tom (Antonella) essa noite. Eu morava com três mulheres, Eduarda(duda), Antonella e Isis...Conheci Antonella na adolescência, eu tinha 16 anos e ela 15, começamos a namorar e um ano depois ela engravidou. Foi um momento muito difícil pra gente, ela só tinha 16 anos e eu 17, não tínhamos como manter uma criança, mas eu tive que dá meu jeito, já que os pais dela não aceitaram a gravidez e colocaram ela pra fora de casa.Antonella veio morar na minha casa, mas eu não tinha pai e quem bancava a casa faxinando casa de gente rica do asfalto era minha coroa, um dia recebi a notícia que ela havia sofrido um acidente de trabalho, lavando a vidraça de um apartamento, ela se desequilibrou e caiu do 5° andar, morreu na hora. Foi uma época difícil, eu estava só, menor de idade, com uma outra menor grávida e tendo que arcar com as despesas da casa, eu não tive opção, fui até a boca e pedi um em
Pousamos em um heliporto a 5 minutos da casa que ela estava, roubamos dois carros e seguimos para o endereço. Passamos pelo pequeno corredor em silêncio, Estevão foi o que ficou no carro nos escoltando, eu sabia exatamente qual a casa que ela estava, por que os gritos dela dava pra ouvir da rua, o pior é que os vizinhos filhos da puta não faziam nada. Paro na frente da porta de onde vem os gritos e olhando para Nick e Breno faço gesto com a mão contando até três... 1...2...3 Arrombamos a porta e entramos já apontando a arma para o filho da puta que tem seu membro pra fora das calças e tenta colocar na boca da menina, que esta toda machucada e com a cabeça sangrando. O filho da puta tenta apontar a arma em nossa direção, mas assim que ouve o gatilho da minha arma joga a dele no chão e levanta os braços. — Quem... Quem são vocês? Ele pergunta gaguejando. — Seu pesadelo, filho da puta! Quero ele na minha comunidade e vivo! Digo já indo pegar Ju, que me olha com os olhos quase se