Bato na porta do quarto dela.
— Posso entrar?
Digo abrindo a porta do quarto da lua devagar.
— Claro mãe, vem aqui.
Ainda era estranho pra mim ser chamada assim por ela.
— Temos que conversar sobre isso.
Digo me sentando ao seu lado.
— Sobre eu te chamar de mãe? A senhora não gosta?
Ela abaixa a cabeça triste.
— Claro que gosto. Digo de pressa. — Mas você sabe que tem uma mãe de verdade neh? E o meu medo é você esquecer dela.
— Eu sei que tenho a mãe Antonella, mas ela não vai voltar nunca mais e não queria ficar sem mãe.
Uma lágrima escorre de seus olhos.
Abraço lua e deixo uma lágrima escorrer também, não queria que minha pequena tivesse qualquer sentimento de tristeza dentro dela.
— Sabe lua, eu não ligo que me chame de mãe, até por que pra mim você é minha filha de coração e alma, mas também não queria que você esquecesse a Antonella, ela te amou até o último dia da vida dela, mesmo muito doente ela se preocupou exclusivamente com você... Você sabe que nosso começo