Já era segunda, apesar de cansada lua estava animada para ir a escola, ela queria saber como as meninas estavam se sentindo depois desse final de semana.
Estava estacionado o carro na porta da escola e já via as meninas da sala dela conversando e assim que viram a lua já vieram sorrindo em nossa direção.
Descemos do carro e elas já se abraçaram.
— Já vou entrando mãe!
Ela me dá um abraço na cintura e entra correndo com as amigas e eu fico ali paralisada.
“Mae? Foi isso mesmo que eu ouvi? Ela me chamou de mãe?”
Eu estou estagnada, imóvel, paralisada, não sei o que pensar e como agir.
— Podemos conversar?
Sou tirada do meu transe com a voz ríspida de uma mulher.
Viro-me em sua direção e vejo sua cara fechada.
— Pois não!
Digo piscando várias vezes os olhos tentando me concentrar no que ela vai dizer.
— Eu sou a mãe da Glenda, a menina que fez aniversário no fim de semana e estou aqui para te contar como foi o final de semana dela!
Eu endireito minha postura, respiro fundo e