Aquele papo estava surreal, nada fazia sentindo.
— Nick, tú bebeu já de manhã cedo?
— Não! Claro que não...
— Fumou?
— Não sheik! Para de fugir do assunto, o que tá pegando? Eu sei que vocês estavam brigados, que sua cabeça estava abarrotada de merda, mas filho é filho, é nosso sangue, cara... Sem contar que, eu sou seu parça, por que não conversou comigo.
— Nick... Respiro já sem paciência. — Ou tú me explica essa história direito por que nada faz sentido ou eu vou precisar ligar pra sua mãe e pedir ela para obrigar você a passar no médico aí...
— A Ju está grávida, sheik! Grávida de um filho seu e tú rejeitou o bebê, quero saber o porquê? Você não é assim, cara!
Como assim, Ju grávida?
— Cara, esse filho não deve ser meu não, ela está namorando.
Dizer isso em voz alta foi como uma facada em meu peito, eu quis tanto ter um filho com ela e no final ela vai ter com outro.
Mesmo parado ainda com o carro no estacionamento do hospital, minhas mãos está segurando firme o volante