Coisas inimagináveis e insanas acontecem, e você nada poderá fazer. A vida está nas mãos de Bianca Thierrí Lowhar!Iremos passar juntos por momentos os quais você poderá se arrepender de ter conhecido a doce criança de sete anos criada em uma fazenda.Convido você a entrar no casarão comigo, se tiver coragem!
Leer másMuito além da história, a escrita se tornou uma grande fuga, uma vida paralela aos desafios do mundo.Escrevo porque amo, mesmo não sendo uma pessoa que se considere uma grande conhecedora da língua portuguesa, me considero com uma imaginação fértil e divido com todos meu jeitinho e minha mente não muito convencional.O mundo não nos traz flores todos os dias, mas podemos regar o que já nos foi oferecido, adubar para fazer um grande jardim ao nosso redor. Podemos contribuir para florir as vidas de outras pessoas com nossas palavras e principalmente nossa paixão pelo que fazemos!  
Primeiro livro que escrevo do gênero "terror", uma experência bastate estimulante devido ao grande desafio da falta de limitações e imaginação, no terror quanto mais inesperado e assustador possível melhor.Escrevi este livro após minha filha mais nova, Luísa, na época com sete anos, enquanto eu escrevia o livro anterior, chegou para mim e disse que gostaria de personagem principal de um livro, mas não poderia ser qualquer livro, deveria ser um livro de terror, ela me lançou desafio, embora realmente este não seja meu gênero de escrita, foi uma experiência muito magnifica. O livro passou por suas mãos e olhos atentos à leitura. O resultado foi esse. Um livro cheio de muito mistério e momentos de dar frio na barriga, além de ser sangrento e chegar a arrepiar em alguns momentos. Confesso que tive uma certa dificuldade. Mas acredito que por ter f
Alguns dias se passaram e Janete retornou. Ela chegou, olhou os três nas redes, estava muito frio, e, previsivelmente, ela entrou. Olhou em cima da mesa e avistou a cabeça de Clóvis, ela deu um grito e saiu correndo em direção das redes, abriu-as vendo os corpos de seus filhos.- BIA!- Mamãe!Ela saiu de um cantinho do galpão chorando.- O que aconteceu aqui? Onde está o Fabricio?- Aqui mamãe.- Ai meu Deus! Ele também está morto.Janete falou se escorando em um pilar, mais que rapidamente ela sentiu como se mãos a prendessem ali.- Sim, infelizmente ele também!- Você não é a Bia!- Nossa, alguém até que enfim notou. Não, eu não sou a Bia. Sabe quem eu sou?- Seu nome é Luísa!- Sei que meu pai escolheu este nome...- Onde está a Bia?
Clóvis voltou sem Janete que havia viajado para resolver um negócio, ele chegou e enxergou os três na rede. A casa estava intacta. Ele foi se aproximar dos filhos e Bia veio correndo de dentro de casa. Ele a pegou no colo, foi então que ela aproveitou para injetar o sedativo nele. Quando ele acordou estava amarrado em cima de um dos cavalos.- O que faço aqui Bia?Ela estava sentada no portão da baia.- Eu não sou a Bia! Você não preferiu ver um cavalo naquela noite? Seus bichos tem tanto valor que chegou a pagar uma faculdade para um dos seus empregados. Agora levar sua filha com poucos dias ao médico após uma queda, isso não, eu não tinha importância. Eu me questiono, por que nos tiveram? Acidente?- Você não é minha filha! Vocês duas na verdade. Pergunte para sua mãe de qual dos peões você é filha.-
Fabricio levantou, a chuva estava cada vez mais forte e voltou a ficar escuro. Ele saiu e percebeu que os cavalos estavam muito agitados. Ele foi até o outro lado da estrebaria. E para sua surpresa, Janiel, Pietro e Dreik estavam amarrados em cima dos cavalos. Ele ficou horrorizado com a cena que estava vendo. Ele pegou um tesourão, amarrou uma corda no pescoço dos cavalos e soltou um por um, cortando a corda que prendia os corpos. Ele largava o cavalo que saia correndo e como ele havia amarrado as cordas em um pilar, o tranco que os cavalos deram ao pararem derrubou os corpos. Ele puxou-os e colocou-os nas baias novamente. Ao se virar deu de cara com Bia parada.- Você é surpreendentemente inteligente!- Obrigado. Como você está? Assustada?- Já passei coisa pior. Meu irmão matar o melhor amigo. O outro não medir as consequências cortando os freios dos carros... Aquela lá dentro, &
- Fabricio acorde! Está claro lá fora...- Estranho, pelos meus cálculos não deveria, os cavalos ainda estão dormindo. Aonde vai? Volte aqui Dreik!- Quero sair na rua.- NÃO!Ele saiu correndo de dentro da estrebaria e foi como se cacos de vidro estivessem sendo jogados de baixo para cima, Dreik foi atingido sem conseguir ao menos retornar, Fabricio se desesperou, correu em uma baia e pegou uma corda fazendo um laço. Ele jogou a corda laçando Dreik e puxando-o para dentro. Olhou-o de alto a baixo, suas roupas estavam retalhadas, ele estava retalhado, seu rosto sangrava muito.- Está ardendo.- Venha! Irei ver o que posso fazer.- Eu não quero mais! Não aguento mais isso... Mate-me!- Você enlouqueceu? Irei limpar você!- Não, você não entendeu! Se você não fizer, eu farei!- O que está
- Meus olhos! Fabricio acorda... Meus olhos!- Ai meu Deus! Mirela.- O que foi? Meus olhos, o que aconteceu?- Querida, aguente um pouco, irei ligar a luz. Droga, estamos sem luz aqui agora. Está bem! Eu irei te falar uma coisa. Seus olhos estão costurados. Como, eu não sei. Sente algo?- Só que não consigo abrir. Estou com sede.- Acho que foi sedada, meu amor.- E agora?- Eu irei tirar... Mas terá que ter calma.- Eu queria entender o que está acontecendo. Já amanheceu?- Não.- Já calculou quantos dias se passaram?- No total uns quatro dias, e que estamos aqui, um dia.- Fabricio, parece que eu não consigo enxergar.Ele olhou-a assustado.- Eu tenho uma coisa para te falar meu amor. Não sei como...- Falando, diga logo.- Você está... – Ele hesitou, re
A tempestade estava cada vez mais forte e o dia parecia não chegar nunca. Eles passam a maior parte do tempo deitados, das poucas vezes que levantam procuram amparar Pietro que está cada vez pior, embora não sinta dor devido às altas doses de analgésicos e de sedativo que Fabricio está lhe dando, pois teme que Pietro interfira no julgamento de todos ao começar a sentir dor.- Ei, a luz voltou de novo, irei colocar a caixa para encher.- Vai com cuidado Dreik.- Eu irei limpar as coisas.- Certo, eu vou limpar o rosto dele novamente. Aproveitar que posso enxergar bem.- Acho que irei buscar lenha.- Não Dreik! Sua mão, pode pegar alguma sujeira e piorar.- Você tem razão!- Temos muita lenha ainda. Se a chuva não parar, eu busco.- Dreik, deixe-me ver como está sua mão!- Espere, eu quero ver também!