— Certo, entendi. Pode sair. Se não tiver mais nada, feche a porta ao sair. — Disse Alana, com uma expressão fria.
Ao ver a atitude distante de Alana, Carolina não insistiu e apenas fechou a porta. Quando se virou, deparou-se com os olhares atentos de todos os colegas.
Sentindo o peso da preocupação alheia, Carolina pigarreou antes de falar:
— Pronto, está tudo bem. Voltem para seus postos. Não fiquem todos parados aqui. Trabalhem, o trabalho é importante.
Apesar das palavras de Carolina, o grupo não parecia aliviado. Todos sabiam que Alana provavelmente ainda não tinha comido nada. Se tivesse, Carolina não estaria com aquela expressão abatida.
E, como previsto, estavam certos. Alana mal tocou na comida que Carolina havia trazido. Apenas deu algumas mordidas antes de colocá-la de lado e voltar ao trabalho.
Com tantas tarefas acumuladas e a saúde debilitada de sua mãe, Alana tinha ainda mais responsabilidades sobre os ombros. Ela sabia que não poderia ceder ao cansaço. Não era uma quest