Era impossível negar: tudo o que Sófia havia dito correspondia exatamente à situação de Nelson. Cada palavra dela atingiu em cheio os pensamentos mais profundos que ele tentava esconder.
Ao ver a expressão de Nelson, como se ele tivesse engolido uma mosca, Sófia soube que havia acertado em cheio. Ela estava certa, sem dúvidas. Se tinha algo que ela sabia fazer bem, era ler as pessoas.
— O que foi? Acertei, não é? Por isso você ficou tão desestabilizado? — Sófia perguntou, com um sorriso provocador e cheio de charme.
Mesmo com as roupas rasgadas e a aparência desamparada, ela exalava uma beleza singular, misturando fragilidade e uma aura irresistível.
Mas, em questão de segundos, Nelson avançou e agarrou o pescoço de Sófia. Ele aproximou os lábios de seu ouvido e sussurrou com uma voz fria e ameaçadora:
— Você está querendo morrer? Se deseja tanto assim, eu posso realizar esse desejo.
Enquanto falava, suas mãos apertaram ainda mais o pescoço dela. Por um breve instante, Nelson realmente