— Você vai resolver como? Já vou deixar claro desde o início: a nossa empresa não tem tanto dinheiro disponível para você usar como bem entender. Você sabe disso. — O acionista levantou-se de repente. — Além disso, esse tal de John, que sempre foi o seu cliente, agora resolveu virar contra nós. Você não acha que deveria refletir sobre os seus próprios erros?
O olhar de Alana ficou mais sério:
— Então... O senhor acha que eu deveria refletir sobre o quê, exatamente?
A situação da empresa não era algo que Alana desejava. E agora, com tantas pessoas vindo para acusá-la, parecia que ela era a culpada por ter aumentado os preços.
— Naturalmente, você deve trazer esse projeto de volta e negociar para que o preço volte ao que era antes. — Laura interveio.
Laura seguiu o discurso do acionista, enquanto lançava olhares discretos para Alana, tentando pressioná-la a ceder e demonstrar um pouco de humildade.
Alana, no entanto, já tinha percebido o jogo. Aquela cena toda era um teatro bem ensaiado: