Alana não queria nem um pouco estar no mesmo lugar que aquele lixo.
— Agora você nem me chama mais de cunhado? — Nelson perguntou, com um sorriso incômodo.
Nelson às vezes achava seus próprios pensamentos estranhos. Ele queria que Alana o respeitasse, mas ao mesmo tempo desejava estar com ela. Esse conflito interno, por vezes, o atormentava. No entanto, naquele momento, ele tinha um único objetivo claro: fazer Alana ficar com ele.
Alana riu, sem conseguir se conter:
— Você não acha que o que diz é contraditório? Por um lado, diz que gosta de mim. Por outro, quer que eu te chame de cunhado?
"Que tipo de idiota sem cérebro é esse cara?" Pensou ela, com desdém.
Nelson também percebeu que estava sendo incoerente. Suas palavras soaram estranhas até para ele, mas o que estava dito, estava dito. Voltar atrás agora só faria parecer que ele não sabia o que queria.
— Não importa o que seja, o que eu sinto por você é verdadeiro. — Nelson respondeu, encarando-a com um olhar profundo, ten