Afinal, dessa vez, foi Alana quem escolheu e apostou. Mesmo que perdesse, ela sabia que seria obrigada a lidar sozinha com as consequências.
Alana abriu o aplicativo da Uber e estava prestes a fazer o pedido quando uma voz masculina, carregada de ódio e sarcasmo, soou ao seu lado:
— Alana, você fez de propósito, não fez?
O susto foi tão grande que Alana quase deixou o celular cair. Ela sequer tinha percebido que havia alguém ao seu lado.
Alana respirou fundo, recompôs-se e levantou o olhar. Deparou-se com o rosto sombrio de Diego, que a encarava com uma expressão carregada de ressentimento.
— Ué, mudou de profissão? — Perguntou Alana, não conseguindo conter o tom provocativo.
Diego ficou momentaneamente confuso, piscando algumas vezes antes de questionar:
— O que você quer dizer com isso?
— Nada demais. Só achei interessante ver um palhaço de circo na porta da minha empresa. — Respondeu Alana, com um tom desinteressado e cortante. — Agora saia da frente. Cães bem-educados não bloqueiam