Do outro lado, Juan colocou Alana com delicadeza no banco do carona e, em seguida, entrou no lugar do motorista. Seus olhos, cheios de ternura, pousaram sobre ela. Contudo, por trás dessa suavidade, havia uma dor evidente.
A proximidade entre os dois era intensa, e, com um homem tão absurdamente bonito como ele ao lado, o rosto de Alana logo ficou ruborizado.
— Você, chega pra lá! — Alana gaguejou, tentando afastá-lo.
Mas Juan não deu ouvidos. Ele se inclinou ainda mais, até que seu corpo quase encostasse no dela. Sua voz grave e carregada de culpa ecoou:
— Me desculpe, Lana. Foi por minha causa que você passou por isso.
As palavras de Juan estavam impregnadas de autocrítica. Ele se culpava profundamente por ter permitido que Alana fosse machucada.
Desde o momento em que entrou no local e viu Alana cercada por aqueles homens, com sangue no canto de sua boca, Juan só conseguia pensar em eliminá-los um por um. Ele queria que todos eles pagassem com a vida por terem ousado encostar na mul