Alana reconheceu que as marcas em seu pulso eram resultado de sua própria luta para se libertar. Meio sem jeito, ela puxou a mão para trás.
— Não é nada, são só pequenos arranhões.
Mais uma vez, Alana tentou afastar Juan:
— Saia, por favor. Eu consigo me virar sozinha.
A expressão de Juan escureceu. Ele não esperava que, mesmo naquele momento, Alana ainda se recusasse a ser honesta com ele. Por que ela não podia simplesmente se abrir e contar tudo o que havia acontecido?
— Você acha que isso são apenas pequenos arranhões?
Alana, sem perceber o tom grave na voz de Juan, continuou falando casualmente:
— Sim, não é nada. Vou dormir e amanhã já estarei bem.
Ela queria apenas tomar um banho rápido e, mais uma vez, tentou pedir que Juan saísse. Mas, ao levantar os olhos, encontrou o olhar profundo e penetrante dele.
— O que foi? — Ela perguntou, meio confusa.
— Lana, eu espero que, daqui pra frente, você não tente ser tão forte assim. — A voz de Juan era cheia de preocupação e ternura. — Voc