Quando Edgar entrou com os policiais, ele viu Juan saindo com Alana nos braços. A mulher estava coberta com o paletó de Juan.
Alana parecia pequena e delicada, aninhada contra o peito forte de Juan. Os dois formavam uma imagem tão harmônica que Edgar, mesmo contrariado, teve que admitir isso.
— Senhor, eu trouxe os policiais.
Ao ver Alana nos braços de Juan, Edgar apressou-se a falar, tentando não perder o foco.
Como esperado, Juan lançou um olhar satisfeito em sua direção. Ele fez um leve aceno com a cabeça antes de ordenar:
— Não deixem ninguém escapar.
Após dizer isso, ele saiu em passos firmes, ainda carregando Alana. Ele sabia que as roupas dela estavam em estado deplorável e que ela não gostaria de permanecer naquele lugar nem por mais um segundo.
Juan estava certo. Naquele momento, Alana mantinha o rosto escondido em seu pescoço, tentando se proteger do mundo ao redor. Ter apanhado um tapa era algo que ela considerava uma humilhação indescritível.
— Eu sei o que está pensando, L