Erick ficou em silêncio por um bom tempo, até que sua garganta se moveu discretamente enquanto ele decidia falar:

— Alana, se puder, não precisa me agradecer. Você está sendo formal demais. Somos amigos, não somos?

Sob a luz do sol, o cabelo claro de Erick brilhava, dando-lhe uma aura quase etérea. Contudo, naquela ocasião, Alana percebeu algo diferente: a seriedade estampada no rosto dele. Não era comum ver Erick com uma expressão tão grave.

— O que aconteceu? Por que está tão sério assim? — Perguntou Alana.

Ela tentava mudar o rumo da conversa, claramente desconfortável com o tom sério de Erick.

Erick compreendeu a intenção dela e respondeu com um sorriso:

— Nada demais. Só acho que, se você realmente me considera um amigo, não precisa ter receio de me incomodar. Eu não ligo para isso. Qualquer coisa que eu puder fazer por você, estarei disposto a ajudar.

Alana deu um leve tapinha no ombro de Erick e disse:

— Pode deixar. Não vou ter cerimônia com você.

Quando estavam prestes a se se