Marius abriu e fechou a boca, enquanto eu o encarava com o meu sangue fervendo. Como ele poderia ter me ofendido daquela forma?
Eu o vi estreitar os olhos e de repente ele se virou e caminhou em direção a porta sem dizer uma palavra.
O macho segurou na maçaneta e a girou, ele realmente me daria o silencio? Até que ele hesitou em sair e eu resolvi me aproximar.
Ele deve ter ouvido os meus passos, porque disse:
— Não se aproxime.
Parei de andar, minha mente rodando mil pensamentos enquanto encarava suas costas.
— Eu já entendi que você viu algo nele, não entendo o que, mas não importa. Vamos continuar com o plano original, quando chegar a hora você aponta a localização de Alissa e está livre de mim. Até lá, ficarei aqui, por perto.
Ele disse essas palavras e me deixou sozinha e a única coisa que pensei era que Marius não estava perto o bastante e que eu não queria me ver livre dele nunca.
Quando a porta bateu, meus joelhos cederam e eu deixei que meu corpo caísse lentamente no chão. Col