Yago assentiu com a cabeça.
O coração de Luiza estremeceu, suas pupilas dilataram.
- Ele está lá dentro?
- Sim. - Yago acenou com a cabeça.
Luiza, hesitante, deu um passo à frente e entrou.
Eduardo também parecia incrédulo e tentou seguir em frente, mas foi segurado por Yago.
Eduardo virou a cabeça.
- Dr. Yago?
- Fique onde está. - Yago olhou para ele com um olhar significativo. - Deixe que ela entre sozinha, você não precisa ir.
- Mas... Mas o senhor já não... - Eduardo estava à beira das lágrimas.
Yago suspirou.
- Eu menti para ela. Como um homem adulto, você se emociona tão facilmente?
Eduardo ficou surpreso e rapidamente enxugou as lágrimas.
- Você mentiu para a senhora?
- Se não fosse assim, como ela mostraria tanto pesar? - Yago fez isso para empurrá-la um passo adiante, para que ela entendesse seus sentimentos.
Luiza empurrou a porta da sala de emergência.
O cheiro de desinfetante era forte lá dentro, dificultando a respiração.
Ela avançou e viu uma pessoa deitada na cama, cober