- Não consigo controlar. - Ele sorriu e acariciou o longo cabelo dela. - Espere por mim em casa, eu volto logo.
Luiza manteve a expressão inalterada, mas sua beleza transmitia uma delicadeza cativante. Miguel riu, a cobriu com uma manta leve e saiu.
Depois que ele partiu, Luiza suspirou suavemente.
Ela realmente não queria se reconciliar com Miguel.
Não o rejeitava porque estava cansada de dizer não; esse homem era como um chiclete que não se desgrudava.
Luiza pensou: "Vou esperar até o dia em que ele mesmo desista de me perseguir..."
Miguel retornou por volta das sete horas, segurando um buquê de rosas brancas nas mãos.
O diamante roxo já havia sido comprado e enviado para a joalheria para ser personalizado.
Ele entrou em casa de bom humor, tirou os sapatos no hall de entrada, imaginando o quão feliz Luiza ficaria ao ver o buquê, e não pôde evitar um sorriso.
- Lulu.
As luzes estavam acesas, mas ninguém respondeu.
- Lulu.
Miguel se dirigiu ao quarto, onde viu uma revista jogada na po