Ela fechou os olhos.
Ela não queria mais ver ele.
Miguel permaneceu na enfermaria, seu coração sendo espetado por milhões de agulhas, uma dor surda que dificultava até a respiração.
Mas ela ainda estava se recuperando, e Miguel não queria a estressar, então ele deu uma olhada em seu rosto pálido e saiu.
Ao meio-dia, depois que Luiza terminou de almoçar, Bryan saiu para providenciar sua alta hospitalar.
Depois de concluir o último exame de ultrassom, ela seria liberada.
Mas Luiza esperou por muito tempo, e Bryan não voltou. Ela não podia ir sozinha para a sala de ultrassom no ambulatório.
Eram quase onze horas, então Luiza saiu para procurar o pai.
- Pai!
Ela chamou por ele no corredor.
Passando pelo balcão da enfermagem, a enfermeira disse:
- Sra. Luiza, seu pai parece ter ido para o corredor.
- Por que ele foi para o corredor?
- Não sei, havia uma jovem com ele, os dois estavam conversando quando eu subi as escadas.
Uma jovem?
Luiza ficou cheia de dúvidas, mas a enfermeira