Luiza inspirou profundamente, e, por causa do medo, suas lágrimas embaçaram seus olhos.
Com um choro na voz, ela gritou:
- Eu já disse, eu não quero...
Sua voz chorosa carregava medo e repressão.
Miguel percebeu isso e, neste momento crítico, também se conteve, falando baixinho ao seu ouvido:
- Por quê?
Ela não ousava dizer que o detestava, só podia chorar e dizer:
- Ainda não consigo aceitar isso com você...
- Ainda não pode me aceitar? - Ele perguntou.
Luiza acenou com a cabeça.
- Tantas coisas aconteceram entre nós, nossos sentimentos já estão destruídos. Como podemos simplesmente fazer as pazes?
Miguel ficou em silêncio por um momento e então virou o rosto dela.
Na escuridão, com o rosto cheio de lágrimas, Miguel sentiu uma pontada de dor e compaixão, inclinou a cabeça e a beijou.
- Miguel! - Ela pensou que ele havia perdido o controle e começou a chorar.
Miguel grunhiu baixinho e disse com voz rouca:
- Pare de gritar, senão não conseguirei me conter.
Luiza ficou surpresa.
Ele a s