Luiza não falou.
Miguel suspirou e disse:
- Aqueles que te intimidaram ontem à noite, eu quebrei os braços e as pernas e os enviei para a prisão.
Os cílios de Luiza tremeram, ela olhou para ele e, após um momento, disse:
- Obrigada.
Ela devia agradecer; ele a tinha salvado.
Miguel apertou os lábios e a abraçou, dizendo:
- Não precisa agradecer, sou seu marido, é meu dever proteger você.
Luiza ficou em silêncio novamente, sua relutância era evidente.
Miguel só pôde acariciar sua cabeça e dizer:
- Bem, vou pedir o café da manhã. O que você gostaria de comer? Eu cuido disso?
Luiza continuou sem falar com ele, mantendo uma expressão fria no rosto delicado.
Miguel, sem opções, foi organizar tudo por conta própria.
O café da manhã foi entregue rapidamente.
Miguel e Luiza se sentaram para comer no quarto do hospital.
- Coma um pouco de ovo. - Miguel colocou o ovo na frente dela.
Luiza olhou para ele, e ele sorriu:
- Você não ama ovos?
Ela não respondeu e baixou a cabeça para comer.
De repente