Ele se sentou ao lado da cama, cobriu ela com um cobertor fino e abraçou ela gentilmente, acalmando ela como se fazia com uma criança.
Luiza sentiu o calor familiar e, instintivamente, se aconchegou mais perto, adormecendo em seu abraço quente.
Ela apreciava o abraço de Miguel.
Havia um suave aroma de cedro que a fazia se sentir tranquila e segura.
A noite transcorreu.
No dia seguinte, Luiza despertou nos braços de Miguel, seus grandes olhos cheios de perplexidade.
- Por que você dormiu aqui?
Ambos compartilharam a mesma cama, que, na ala de luxo do hospital, possuía 1,5 metro de largura, suficiente para duas pessoas.
Miguel abraçou ela, com a voz rouca:
- Você ficou dizendo que estava com frio a noite toda; então, te abracei e te acalmei.
Luiza se sentiu um pouco envergonhada e silenciou.
Miguel também permaneceu em silêncio, não a soltando, apenas abraçando ela tranquilamente, ambos usufruindo da ternura e paz do momento.
Subitamente, o som do telefone interrompeu o silêncio.
Miguel