Luiza, num ímpeto de coragem, mordeu a língua dele.
Miguel, sentindo a dor, soltou ela, permitindo que um fio de sangue escorresse pelo canto da boca.
Ele limpou o sangue e seu rosto adquiriu uma expressão sombria.
- Gosta tanto assim de morder?
Luiza, ao perceber o brilho afiado e gélido no olhar dele, sentiu medo e tentou se afastar, mas foi impedida por ele, que segurou sua cabeça e a mordeu no ombro.
Ele deixou uma marca profunda de mordida, sangrando pelo ferimento.
Luiza franziu a testa de dor.
- Miguel, me solte, você está me machucando...
Ele não apenas não a soltou como também prendeu suas mãos acima da cabeça e mordeu mais profundamente, depois passou a língua suavemente sobre a ferida, provocando um arrepio indescritível.
Luiza tremia de dor quando o ouviu dizer:
- Uma vez cada um, é justo.
Luiza queria lançar a ela um olhar fulminante, mas, com os olhos marejados, parecia menos ameaçadora e mais digna de pena.
Um desejo de conquista brilhou nos olhos dele, e ele disse, per