Ela se sentou de repente tão perto, que deixou Miguel surpreso.
- Por que tão perto assim?
O rosto dela corou levemente.
- Foi sem querer.
Miguel, sem dizer nada, respondeu de forma suave e perguntou:
- Você já jantou?
- Sim, jantei em casa. E você, comeu no hospital?
- Comi. - Miguel parecia cansado, dando um leve suspiro.
Luiza o observava, nervosa.
- Como está a saúde da sua mãe?
- O relatório só sai amanhã. - Miguel olhou para ela.
Luiza, preocupada que ele pudesse estar de mau humor, disse de forma suave:
- Não se preocupe tanto, sua mãe vai ficar bem.
Enquanto falava, o abraçava, tentando consolá-lo.
Miguel sentiu um tumulto no peito e, de repente, levantou a mão, circulando a cintura fina dela.
- Obrigado por me consolar.
Luiza não falou nada, apenas continuou o abraçando em silêncio.
De repente, Miguel perguntou:
- Sua bunda está melhor? Ainda dói?
- Melhorou muito depois que apliquei o remédio. - Luiza respondeu, envergonhada.
- Me deixe ver. - Ele tentou levantar a saia dela.