Quando acordou novamente, já tinham se passado duas horas.
Luiza abriu os olhos lentamente e viu Miguel usando uma toalha para envolver uma nova bolsa de gelo, que ele colocou em seu tornozelo machucado. Na outra mão, ele segurava o celular dela.
Luiza ficou um pouco confusa e, quando estava prestes a perguntar por que ele estava com o celular dela, ouviu Miguel dizer para a pessoa do outro lado da linha:
— Vovó, a Luiza está dormindo. Ela está bem. O médico recomendou que ela descançasse aqui, então vocês não precisam se preocupar.
— Muito obrigada por cuidar dela. — Agradeceu Melissa.
Miguel sorriu levemente.
— É o mínimo que posso fazer, vovó. Não precisam vir aqui, apenas cuidem do Felipinho.
Do ângulo em que Luiza estava, ela conseguia ver perfeitamente o perfil dele, iluminado pelo pôr do sol. Na verdade, Felipinho se parecia muito com ele. Bonito e charmoso, ela ficou olhando para o rosto de Miguel e, sem perceber, se perdeu em pensamentos.
Miguel desligou o telefone, olhou para