O coração dela pareceu aquecer junto.
Talvez fosse porque agora estava machucada, com o coração mais frágil. Ou talvez tivesse se lembrado das vezes em que ele a salvou sem hesitar. Olhando para ele, com o olhar um pouco perdido, ela perguntou:
— A perna... Ficou com alguma sequela?
Ela nunca tinha perguntado isso a ele depois do acidente. Diziam que, quando a lesão era muito grave, a dor podia voltar nas trocas de estação.
Ao ver a preocupação no olhar dela, ele respondeu em voz baixa:
— Um pouco. O osso ficou meio deslocado.
— Dói no dia a dia? — Luiza perguntou imediatamente.
Ele esboçou um leve sorriso.
— Se eu ficar muito tempo em pé, talvez incomode um pouco.
— E na troca de estação? É como dizem na internet, que fica muito dolorido e desconfortável?
— Parece que não. — Olhando para o rosto delicado dela, ele sorriu e disse. — Talvez seja porque eu ainda sou jovem.
— Ainda é jovem? — Luiza não concordou com essa e retrucou sem pensar. — Você já tem 34 anos.
Ao mencionar a idade,