Miguel abaixou a cabeça e deu de cara com a testa bonita e o nariz delicado dela, e logo abaixo estavam seus lábios rosados.
Ele não pôde evitar lembrar de todas as vezes que a beijava; seus lábios eram tão macios quanto uma gelatina doce.
Pensando nisso, sua garganta secou, e as mãos que a seguravam começaram a esquentar sem motivo aparente.
Sua temperatura aumentou, e ela também pôde sentir. As mãos dele, pousadas em sua cintura, pareciam estar queimando como ferro em brasa.
O rosto dela corou inexplicavelmente.
No estacionamento, Miguel abriu a porta do passageiro e a acomodou no assento. Sem saber como, acabou dando um beijo em sua bochecha.
Era macio.
Ambos ficaram surpresos.
Luiza olhou para ele.
Miguel disse:
— Desculpa, não foi intencional.
Luiza não respondeu, ajeitou as pernas, e de repente uma mão se estendeu em sua direção. Ela se assustou e olhou para ele.
— O que você está fazendo?
— Vou colocar o cinto de segurança em você. — Respondeu Miguel, passando a longa mão pelo c