Esse fedelho, como ele pôde ter contado tudo o que ela disse para ele? Que situação embaraçosa.
Os dois conversaram por alguns minutos antes de desligar o telefone, e Luiza ainda estava sentada em silêncio. Felipinho virou seu pequeno corpo e deitou no colo dela.
Luiza aproveitou a situação e abraçou o corpinho dele.
Felipinho perguntou:
— Mamãe, você vai ficar brava se eu for próximo do papai?
A pergunta de Felipinho foi tão triste que Luiza não teve como não se sentir comovida. Ela sorriu levemente e respondeu:
— Não vou, ele é seu pai. Se você quiser se aproximar dele, pode se aproximar.
Contanto que ele não levasse Felipinho embora, Luiza estava disposta a deixá-los se aproximarem, pois sabia que Felipinho também ansiava pelo amor de um pai.
— Obrigado, mamãe. — Felipinho beijou a mão dela.
Luiza também sorriu e beijou a testa dele.
— Durma bem.
No dia seguinte.
Uma figura alta entrou no quarto de Luiza e se agachou no chão, observando ela em silêncio.
Lui