Embora quisesse colaborar com ela, ao entrar na água, o frio fez Luiza tremer de corpo inteiro. Ela gritou, estremecendo:
— Alice, eu não sei nadar, me tira daqui...
— Te salvar? E como eu vou me tornar esposa do Miguel? — Alice riu friamente da margem, sem mais interesse em manter a fachada, e disse de maneira sombria. — Luiza, se não fosse por essa tua alma penada sempre rondando, você não estaria nesse estado. A culpa é toda sua, sua vadia. Mesmo depois de sofrer tanto, ainda fica atrás do Miguel. Por que você é tão patética, hein?
Luiza se debatia na água, a voz fraca:
— Alice, você me enganou. Disse que queria conversar sobre meu pai, mas na verdade só queria me trazer até o lago para me matar.
— Esquece a ideia de gravar isso. — Alice riu desdenhosamente, alisando o botão na manga. — Eu uso bloqueador de escuta o tempo todo.
Luiza ficou momentaneamente perplexa e, cheia de ódio, respondeu:
— Eu te subestimei.
Alice observava Luiza, cujo plano havia fracassado, e o rosto estava ca