Ela queria ir e mandar aquelas pessoas embora, mas sabia que não podia aparecer; se aparecesse, seria como revelar que Bryan ainda estava vivo.
Ela pegou o celular e, escondida na curva do corredor, ligou para Miguel com a voz um pouco rouca:
— Miguel.
— O que foi? — Ao ouvir sua respiração, Miguel percebeu que algo estava errado. — Você está chorando? O que aconteceu?
Luiza respondeu, aflita:
— É sobre o hospital. Não sei quem vazou a localização do meu pai, mas agora tem uma porção de gente fazendo lives em frente ao quarto dele. Estão todos aglomerados na porta. Mande alguém vir resolver isso.
— Você está no hospital agora?
— Sim.
— Tem muita gente aí agora, então não apareça. Encontre um lugar seguro para esperar. Estou indo agora mesmo. — Miguel temia que, com a multidão, sua presença pudesse prejudicá-la.
— Eu sei. — Ela sabia que, se sua localização fosse descoberta, todos perceberiam que estava no hospital. Ela falou calmamente. — Vem logo.
— Vou agora.
Miguel desligou o telefo