Um grupo de pessoas saiu do hospital. Geraldo dirigia o carro pessoalmente, enquanto Luiza e Marina estavam sentadas no banco de trás com Leandro.
Marina segurava Leandro no colo e, de repente, disse:
— Sr. Geraldo, que tal nos levar para casa primeiro? Vou deixar a bagagem lá e depois saímos novamente.
— Certo. — Respondeu Geraldo. Ele sempre foi uma pessoa de poucas palavras. Se Marina não falasse, ele não sabia o que dizer.
Ao chegarem ao condomínio, Marina desceu com eles e disse ao Geraldo:
— Sr. Geraldo, hoje é um dia útil, você deve estar muito ocupado. Volte para a empresa e cuide dos seus assuntos. Eu levo o Leo para cima.
— De agora em diante, vou vir às segundas, quartas e sextas para ver o Leo. — Geraldo falou de repente, como se temesse que Marina recusasse. Ele acrescentou. — O Leo precisa de nós agora. Sua condição exige isso.
Marina também pensou nisso e aceitou:
— Tudo bem.
Contanto que isso ajudasse Leandro a melhorar, ela estava disposta a ceder.