Thamur Garson é um homem de poucas palavras com muitos segredos. Bellinda Foggs é uma mulher dura e um livro aberto. Mas por ironia do destino se encontram em uma boate e passam uma única noite juntos. Mas logo surge as consequências dessa noite, e no meio de tudo isso Bellinda, descobre que o homem ao qual tem um vínculo de sangue agora não é ninguém menos que seu chefe! Thamur Garson. Desejando Bellinda, ardentemente ele a quer, e fará de tudo para tê-la.
Ler maisBellinda Foggs
Fazia uma semana que trabalhava para o temível Thamur Garson. Apesar do que leio sobre ele nos tabloides e revistas, ele è um homem bastante misterioso. Desde que comecei a trabalhar aqui, nunca o vi. Apesar de ser sua secretaria partícula. A única forma que me comunico com ele é através de E-mails, nem por telefone nos falamos. Não que eu esteja achando ruim, mas desde que comecei a trabalhar ouço boatos sobre ele. E nenhum foi agradável, Penso que me comunicar com o meu chefe por E-mails não seja tão ruim assim. Termino de digitar o último compromisso para amanhã e envio sua agenda por e-mail. Falta cinco minutos para o meu expediente acabar, começo a arrumar minha mesa e arquivo alguns assuntos importantes no computador. Pego alguns papéis que devo copiar para amanhã e vou até a sala da copiadora um andar abaixo do meu, ando em direção aos elevadores e noto que já foram desligados. Suspiro e vou em direção as escadas, nesse curto período de trabalho me dedico bastante, apesar de ter outras prioridades. Quase sempre nesse curto período de trabalho sou a última a sair e a primeira a chegar. Tenho responsabilidades e alguém para sustentar. Ando pelo corredor deserto e entro na sala de cópias, coloco o primeiro contrato e faço cinco cópias dele. Olho meu pulso coberto por um relógio desgastado, e me amaldiçoo mentalmente por, mas uma vez saber que chegarei tarde em casa, pego meu celular não muito atual e disco o número de Molly, no quarto toque ela atende.— Bellinda — Fala meu nome, ouço que sua voz soa ofegante — Foi mal, eu estava no banho não ouvi o celular tocar.— Tudo bem, só liguei pra avisar que vou chegar um pouco tarde hoje — Falo massageando meu pescoço, minha voz sai cansada e abafada.— Assim como todos os dias que começou a trabalhar? — Sua voz soa irritada, suspiro e pego a folha da copiadora substituindo por outra.— Molly já falou sobre isso — Digo em tom de aviso, a ouço suspirar.— Quer que eu faça alguma coisa pra você?— Não precisa, você vai dormir na casa do Phil? — Pergunto já sabendo sua resposta.— Vou sim, ele me convidou - Sua voz soa animada, troco a folha da copiadora e junto com a outra em cima da máquina.— Você sabe muito bem que não gosto que durma na casa dele.— Qual é Bel, a gente só vai dormir. E além disso os pais dele vão está lá. um pouco de confiança não mata ninguém sabia?Sei que não posso prender Molly para sempre embaixo das minhas asas, um dia ela vai crescer e viver a vida dela. Apesar de ela ter dezesseis anos, é uma garota bastante madura e sempre tomou boas decisões. Ela já dormiu algumas vezes na casa do Phil e sempre me garantiu que nunca aconteceu nada, sem falar que nunca me deu motivos para desmerecer minha confiança. Apesar de Phil nunca me parecer tão confiável, confio em Molly.— Tudo bem, mas você lembra das regras certo?— Sexo só a partir dos dezoito, e sempre usar camisinha — Fala em tom tedioso.— Essa é minha garota, divirta-se.— Você também.Comprimo meus lábios em um sorriso antes da ligação ficar muda. guardo meu celular no bolso. Pego a última folha e junto com as outras saindo da sala, volto para as escadas novamente e começo a subir. Só em lembrar que terei que descer tudo isso para sair do prédio, sinto minhas pernas fraquejarem. Ao chegar em minha mesa guardo os papeis em uma pasta transparente e deixo na gaveta. Pego minha bolsa e vou em direção as escadas, mas um barulho agudo me chama atenção. Olho em direção aos elevadores e vejo alguém entrar no mesmo, agradeço mentalmente por essa pequena cartada de sorte. Ando em passos rápidos em direção ao mesmo, as portas estão se fechando quando dou um curto grito.— ESPERA!Vejo uma grande mão segura um dos lados da porta, e entro como um foguete no local. Espalmo minha mão pela parede metálica me apoiando. Minha respiração está acelerada pela pequena corrida. Isso me lembra que tenho que começar a exercita um pouco.— Você está bem?Uma voz imponente e dominadora soa no local, sinto que minha audição aguçou, pós sinto como se ele estivesse falado próximo ao meu pescoço. Uma inquietude se instalou em mim, sua voz soou tão profunda que sinto arrepios pelo meu corpo. Me questiono por sentir tais sensações, só por ouvir uma voz qualquer, mas uma voz que mexe comigo sem ao menos saber a quem pertence. Sinto algo quente em minhas costas, e tenho quase certeza que ele me encara. Mas quando giro meu corpo e o encaro tenho plena certeza disso. Seus olhos azuis me perfuram, me sinto constrangida com seu olhar atento e observador sobre mim. me sinto como se não estivesse com nenhuma peça de roupa. Seus lábios formam uma linha reta, o deixando com um semblante sério e sexy ao mesmo tempo. Sua mão esquerda repousa no bolso da sua calça social, de tom azul marinho quase um preto. Noto que seus músculos se destacam no palito justo, assim como suas pernas grossas. Tenho certeza que ele é um bom apreciador de academia, diferente de mim. Nunca pensei que precisasse, afinal meu quadril é largo me dando um belo par de nádegas. Meus olhos são incapazes de desviar dos seus. São de um azul profundo que consigo me ver em seus olhos. sinto minha boca seca e como um estalo me recomponho e percebo que passei tempo de mais encarando seu rosto. Faço um arranhar de garganta, coloco uma mexa de cabelo que se soltou do meu coque atrás da orelha.— Estou sim, agradeço por segurar o elevador.Falo de forma educada e baixa, me questiono se ele ouviu o que eu disse. Sem desviar seus olhos de mim ele responde.— Disponha.Fala de forma natural, passeando seus olhos por meu corpo de forma não muito discreta. A contra gosto quebro nosso contato visual e dou um passo ficando ao seu lado, a todo momento encaro a porta do elevador. Mas ainda sinto seus olhos sobre mim como um predador. Vamos lá Bellinda, o que esse homem com aparência de Deus grego veria em você? Provavelmente deve ser casado ou ter namorada. Após os minutos, mas longos da minha vida, a caixa metálica para e finalmente posso ficar longe do campo de visão deste homem. Começo a andar pelo amplo hall de entrada, ouço as portas do elevador fechar e olho para trás para ver uma última vez aquele estranho tão... Misterioso e atraente. Mas ele não está lá, provavelmente deve ter voltado para pegar algo que esqueceu, não sei. Passo o cartão pelas catracas do prédio e finalmente saio pelas portas giratórias, sinto um pequeno alívio quando ponho meus pés na calçada. Furtivamente giro minha cabeça, mas uma vez em direção as portas, para confirmar que ele não está lá. Suspiro e afasto esse homem dos meus pensamentos. Começo a ando em direção ao ponto de ônibus. A única coisa que quero agora é chegar em casa e tomar um bom banho, antes de me jogar na cama.Meses Depois...Foi emocionante o reencontro ente Thamur e Glaes, ambos não queriam se larga. Eles prometeram que sempre se veriam pelo menos cinco vezes ao mês. Quando voltamos para Miami minha bolsa estourou antes do previsto, segundo os médicos foi por contas das viagens. Mas Dylan, nasceu saudável e forte. Ele se tornou o queridinho da familia, junto com Mary. Filha de Glaes, e Angela.Fiquei surpresa quando Papai, me ligou dizendo que tinha encontrado alguém. Mas ao mesmo tempo fiquei aliviada por saber que ele não vai ficar sozinho na fazenda. O que não foi uma supresa para mim, saber que Molly, e Nick estavam namorando. Isso era bem evidente, um não desgrudava do outro. Quanto a Corine, não tivemos mais notícias dela. O que me deixou bastante feliz. Enquanto a mim e Thamur, nosso amor continuo mais forte do que antes, a cada dia ele cresce um pouco mais. Finalmente estavamos sendo felizes como merecemos, hoje Thamur, cumpriu a promessa de me levar para velejar.Me espreguiço de
Thamur, fica em completo silêncio ao ouvir minhas palavras, o choque é evidente em seu rosto. Seu olhar fica distante, passo meus braços em volta dele o abraçando. Não consigo imaginar o tamanho da sua dor. Sempre atrás de pistas falsas por causa de uma pessoa que ele confiava cegamente.— Eu preciso de um celular.Solto um suspiro me afastando de Thamur, pego meu celular e entrego ao mesmo. Ele disca de forma rápida saindo do quarto.— James, eu preciso que faça algo...Ouço falar antes de sair do quarto, suspiro e passo uma das mãos pelo cabelo. Me aproximo da janela, fico observando a paisagem esperando que ele volte. Me sinto mal por Thamur, sempre com uma esperança falsa que foi implatada por Corine. Uma verdadeira vibora. Minutos depois Thamur, volta. Ele deixa o celular de lado e vem onde estou, me abraçando por trás.— Eu sinto muito.— Tudo bem, eu deveria saber. Mas eu confiava tanto nela que...— Não foi sua culpa, como você mesmo disse. Você confiava nela, não tinha como v
Na manhã seguinte o ceu estava azul, sem qualquer nuvem. O sol brilhava radiante. Ao chegamos em frente a casa do meu Pai, entrelaça meus dedos nos dele o encorajado para o que iria enfrentar. Ao abrir a porta a primeira coisa que vejo é Molly, vir correndo em minha direção.— Mãe...Molly, para no meio do caminho ao avistar Thamur, ao meu lado. Papai, aparece logo depois. Rapidamente sua expressão muda de preocupação para uma carranca, o mesmo cruza os braços em frente ao corpo. Seus olhar paira entre mim e Thamur.— O que ele está fazendo aqui?Pergunta ríspido, sem nenhum tipo de simpatia. Estou preste a explicar mais Thamur, toma a frente.— Eu estava na fazenda da frente, Bellinda foi lá ontem a noite. E descobriu que eu estava lá.— Você estava todo esse tempo lá?Molly, pergunta chocada encarando o mesmo que consente. Papai, ainda encara Thamur, de forma ríspida.— Vá tomar um banho rapaz, temos muito o que conversar.— É claro.Papai, da as costas pegando seu chapéu saindo da
BellindaEu me sentia fragilizada, não estava pronta para ouvir aquilo. Mas eu ansiava por isso, ouvir uma explicação é tudo o que mais quero. Seu silêncio no dia do nosso casamento, me quebrou de todas as maneiras possíveis. Mas está aqui agora com ele, me faz sentir aliviada. Pois agora sei que nada de ruim aconteceu com ele e não preciso mais me precupar. Ouvir tudo o que ele passou aqui só para ficar perto de mim, faz com que o burraco em meu peito diminuía. Quero ouvir da sua boca, sair do seus lábios que tudo o que vivemos durante os dois meses que ficamos juntos, foi tudo realmente uma farsa, uma mentira. Noto a ansiedade em seu rosto, esperando por uma resposta minha.— Tudo bem.Instantâneamente o alívio toma seu rosto, mas é notável a preocupação ainda em seus olhos. Thamur, solta o ar preso nos pulmões.— Eu vi você pela primeira vez na empresa quando foi fazer a entrevista. Nesse dia não pude participar pois Corine, tinha encontrado uma pista sobre o meu irmão.— Glaes?O
THAMURVer ela ali, parada. Me encarando era como um raio de sol que iluminou a escuridão ao meu redor. Ver seu rosto angelical era um choque para mim depois de tanto tempo vendo-a de longe, e não poder ir até ela. Abraça, beija-la. Pedir perdão pelo erro que cometi, mas fui um completo covarde. Me escondi aqui a obseravndo de longe. Todas as vezes que fui até sua porta e estava prestes a bater, me acovardava com medo da sua rejeição, o ódio que senti por mim ser mais forte que nosso amor. Desço meu olhar por seu corpo até chegar em sua barriga, o volume é evidente por baixo da capa de chuva. Noto suas mãos trêmulos por conta do frio, ergo meu olhar. Seus lábios tremem, seu rosto está pálido e molhado por conta da chuva. Sinto a preocupação me invadir em pensar que ela pode ficar doente.— Rápido, entre antes que pegue um resfriado.Falo dando passagem para que ela entre. Bellinda, pisca diversas vezes como se saísse de um transe.— eu não quero. Só vim trazer as coisas que a Senhora
O pensamento de que eu poderia encontra Glaes, dominava a minha mente. A coincidência de que ele morava a poucos quilômetros de mim era surreal. Ao acorda na manhã seguinte, pensei na possibilidade de ligar para Thamur. Mas eu não me sentia preparada para fazer isso ainda, eu poderia ligar para seus Pais. Mas me veio a mente a lembrança de que não tinha o número deles. A única pessoa que poderia me ajudar era Nick, e para isso eu precisaria da ajuda de Molly. Após o café da manhã chamei a mesma no meu quarto, contei tudo o que descobri. Sua expressão foi de total espanto.— Não me admira ele não querer perder você, olha só tudo o que ele passou.— Isso não tem nada haver com o que acabei de falar pra você Molly.— Como não?Molly, pergunta eufórica, andando de um lado para o outro no quarto. Fico sentada na cama observando a mesma.— Pensa em tudo o que ele passou, as pessoas que perdeu. Agora entendo o por quê de tanto desespero quando ameaçei contar toda a verdade pra você.Desvio m
Último capítulo