— Está tudo bem. Eu sinto muito, querida — disse, esfregando suas costas enquanto seus soluços e lágrimas eram abafados pelo meu peito. Me senti um pedaço de merda por ter despejado tudo dela. Carter tremia em meus braços e me agarrava com força. Eu apenas fiquei lá, tentando acalmá-la.
Sentados diante da janela da sala eu apenas fiquei contemplando as luzes ainda acesas dos prédios comerciais e de algumas casas. Era possível ouvir ao longe sirenes policiais em algum canto da cidade. Dentro do meu apartamento o ar era pesado e melancólico. Os soluços de Caterine ecoavam pelas paredes me deixando rasgado por dentro. O que quer que tivesse acontecido com ela, era algo muito ruim.
Quando finalmente levantou sua cabeça e largou o seu aperto em meu corpo, peguei seu rosto e comecei a limpar as lágrimas que escorriam por ele.
— Posso fazer alguma c