O instrutor, que vinha sido ignorado até então, finalmente falou:
— Ei, ela não está com uma cara boa, será que não é melhor levá-la para o hospital?
Júlia só então percebeu que estava cercada por várias pessoas, todas aliviadas ao vê-la fora de perigo.
Patrícia finalmente se deu conta da situação:
— Eu já chamei o serviço de emergência mais cedo. Você ainda sente algum desconforto?
— Meu braço… acho que está machucado.
Júlia tentou mexê-lo. Antes, debaixo de água, ainda conseguia mexer, mas agora estava completamente imóvel.
— O que aconteceu? Por que você começou a afundar de repente?
Júlia ficou em silêncio por um momento e depois disse:
— Acho que meu cilindro de oxigênio deu problema.
Lembrando-se de algo, Patrícia, pegou rapidamente o cilindro jogado ao lado.
Aparentemente, ele não tinha nenhum dano visível. Mas na parte de baixo…
Um furo?!
Embora fosse pequeno, como a ponta de uma agulha, estava lá!
Os olhos de Patrícia imediatamente se voltaram para o instrutor de mergulho.
O i