Júlia começou a sentir um arrepio pelo corpo quando o vento frio do mar a atingiu. E então espirrou.
Patrícia não era boba e percebeu que estavam se esquivando da responsabilidade. Queria insistir, mas ao ouvir os espirros e a tosse de Júlia, desistiu da discussão e a levou direto para o helicóptero de resgate.
No hospital, as enfermeiras notaram que Júlia estava completamente encharcada e logo trouxeram roupas secas para ela trocar.
Preocupada com o estado da mão dela, Patrícia pediu aos médicos que fizessem uma avaliação completa.
Felizmente, o resultado dos exames foi tranquilizador. Não havia fraturas, apenas uma torção leve que precisaria de alguns dias de repouso.
Com um pouco de pomada anti-inflamatória nas mãos, elas voltaram para o hotel de helicóptero.
Com raiva, Patrícia procurou o gerente do hotel que fornecia o serviço de mergulho. Embora o gerente fosse muito simpático, ele negou que a culpa fosse do hotel.
No meio da discussão, Rafael estava voltando de um passeio, ouviu