Rafael olhou para ela de cima a baixo e soltou uma risada sarcástica:
— Não estava com dor de estômago? Pelo que vejo, você está bem normal.
Viviane se sentiu exposta sob seu olhar penetrante:
— É que sem você aqui, eu fico tão sozinha, não tenho com quem conversar…
Ele a interrompeu friamente:
— Se está se sentindo sozinha, vai estudar, fazer uma tarefa, qualquer coisa. Você não é estudante? Não precisa estudar para obter diploma de mestrado? Se tem tempo para estar aqui se lamentando, vai ajudar a Ana com o serviço da casa.
Viviane engoliu em seco, sem palavras.
Rafael a olhava com desdém, irritado pela mesquinhez do teatro dela. Já vi aquela cena tantas vezes, sempre o mesmo, sempre tão previsível e superficial!
Ele se virou para sair, mas ela correu e o abraçou por trás, o corpo pressionando contra ele, as mãos envolvendo sua cintura.
Rafael sentiu a suavidade em suas costas e as palavras de Viviane:
— Por favor, Rafa, não vá embora. Sinto tanto a sua falta, faz tanto tempo que não