Rafael estava claramente irritado, mal conseguia esconder a frustração. Ele olhou as horas, eram apenas nove da noite, e já havia recebido quatro ou cinco ligações de casa, três delas da sua mãe e uma da Viviane.
Ela sabia que ele não atenderia, ela ligou uma vez e parou, como se quisesse mostrar que sabia a hora de parar.
Mesmo assim, ele se sentia incomodado, especialmente por pensar que havia uma nova pessoa na casa, o que o irritava ainda mais.
André olhou para o relógio:
— Ainda é cedo, já vai embora?
Rafael ficou em silêncio, mas André percebeu que, apesar de sua aparência tranquila, ele estava claramente no limite da paciência.
Por isso, André não insistiu e falou:
— O motorista da minha casa está lá embaixo. Vou pedir para ele te levar.
— Valeu.
André largou o copo de bebida e sorriu:
— Vai ficar nessa formalidade comigo? Deixa que eu te acompanho até a porta.
Rafael acenou com a mão:
— Não precisa, podem continuar se divertindo.
Observando a saída de Rafael, Bruno soltou uma