Assim que saí da cozinha e me virei para fechar a porta, alguém me agarrou. Fui arremessada através do cômodo e, como resultado, aterrissei sobre uma mesinha, cortando-me com os cacos de vidro do vaso que se quebrou quando caí sobre ele. Ao levantar os olhos, vi o Alfa que todos acreditavam ter fugido. No entanto, ali estava ele, dentro da nossa casa, e só então compreendi por que havia sentido que algo não estava certo.
— Como entrou aqui? — Sussurrei, torcendo para que o barulho da queda não tivesse acordado as crianças nem meu pai.
— Tive ajuda de uma bruxa muito poderosa. — Respondeu ele, aproximando-se lentamente.
— Pare. Agora! — Ordenei, mas nada aconteceu, e ele apenas riu.
— Como eu disse, uma bruxa muito poderosa. — Repetiu, rindo baixo.
No segundo seguinte, ele me agarrou outra vez e, com violência, me lançou contra a parede. Apesar de eu tentar reagir, havia algo estranho que me impedia, como se meus golpes não surtissem efeito algum sobre ele. Como resultado, ele passou a