Gabrielle
E, como se minha própria mente fosse sádica, a lembrança se projetou outra vez. Tão nítida, tão vívida, que minha pele pareceu inflamar sob o calor daquele instante. Não apenas por me lembrar de sua língua traçando minha pele, mas pelo reconhecimento brutal de que, agora, estávamos ali, sozinhos. Não havia Lucas. Não havia Matt. Não havia desculpas. Não havia mais ninguém para interromper, julgar ou interpretar. Era apenas ele e eu.
— Não se preocupe, sei que disse aquilo porque estava bêbada — ele murmurou, quebrando o vácuo entre nós — Mas... por um momento eu achei... eu realmente achei...
— Por que isso é tão importante para você? — explodi, a voz afiada como uma lâmina fina. A irritaç